O prefeito vem enfrentando dificuldades relacionadas ao FUNPREV, o fundo de previdência próprio do município, criado na gestão da ex-prefeita Iara. No final do mandato dela, o fundo já apresentava déficit e, ao longo dos anos, inclusive na gestão do ex-prefeito Pedrinho de Balbino, esposo de Iara, o FUNPREV chegou à falência.
Recentemente, o atual prefeito enviou à Câmara de Vereadores um projeto de lei para aumentar as alíquotas de 11% para 14%, numa tentativa de resolver o problema do fundo. No entanto, a proposta foi rejeitada, pois ele possui a minoria na Câmara, e a oposição ainda não desceu do palanque!
Mesmo assim, o município consegue, com muita dificuldade, pagar os salários até o dia 30 de cada mês a todos os servidores, incluindo os professores, conforme manda a lei. E, até o dia 10, usando recursos próprios, repassa o complemento ao Fundo de Previdência, que gira em torno de 170 mil reais.
Na manhã deste sábado, 31, a professora Efigênia, irmã da vereadora Edna, esteve na feira e tentou tumultuar, no momento em que o prefeito realizava um sorteio de cestas básicas para a população. O prefeito explicou que o pagamento do complemento só seria realizado até o dia 10, como já havia feito no mês passado, quando ela também esteve no gabinete tentando criar confusão.
A professora foi muito vaiada pelos presentes, enquanto o prefeito tentava minimizar a situação, afirmando que tudo não passava de perseguição política, e tentando descontrair a cena criada pela professora.
Vale lembrar que, durante os oito anos da gestão de Pedro de Balbino, a professora e a irmã vereadora permaneceram caladas, mesmo quando o então prefeito não cumpria o piso salarial dos professores — que, diga-se de passagem, só foi enviado ao Legislativo após sua derrota nas eleições. A pergunta que fica é: será que só agora elas reclamam?
Por fim, é importante ressaltar que a administração de Jal Construções também, com muita dificuldade, está cumprindo a lei e pagando o piso salarial dos professores.